Pela lente do improviso

Pela lente do improviso…
Novos tempos requerem novas atitudes, estas trazem em seu escopo novas e improvisadas reações.
Ao perder a capacidade de improvisar , está decretada a vitória da rotina, do óbvio , onde na maioria das vezes , toda iniciativa tende a ser criticada, todo improviso é visto como quebra de conduta.
Empresas buscam sistematizar procedimentos, dentro da correta linha de pensamento de Deming , Drucker
-O que não é controlado, medido , não pode ser gerenciado , melhorado.
O que em termos de atendimento , negócios , estratégias , está correto , só que vivendo em constantes mudanças, em algum momento, o excesso de regras , controles , passam a ser barreiras intransponíveis , gerando os personagens famosos, os “ditam regras”.
Estes elementos passam a exercer o poder de barrar processos , exceder tanto no controle , na medição , que as organizações perdem a agilidade , por conta da improvisação ser coibida, ser mal vista , mal falada.
Neste momento atingimos a plenitude do controle, onde atendemos todos os procedimentos exigidos , no tempo pré determinado , ótimo para empresa, mas péssimo para os clientes , para inovação , para a velocidade necessária e decisiva nos dias de hoje.
Existe uma linha tênue dividindo a real necessidade de controle, da real necessidade de improvisação , quando a primeira sobrepõe a segunda , impactando em morosidade percebida pelo seu cliente , é hora de mudança de hábito , é hora de voltar a improvisar , para crescer, para fazer frente a concorrência e as demandas do mercado.
Profissionais , empresas que “se viram”, devem aprender a planejar, aceitar o improviso como ferramenta , estratégia na busca de oportunidades !